É uma tendência crescente e estende-se agora ao Fiesta. A Ford confirmou ao Automotive News que o último Fiesta alimentado a Diesel saiu da fábrica no mês passado. A explicação para a decisão é simples: literalmente ninguém os quer, sendo que a quota do motor a gasóleo na gama Fiesta caíu para insignificantes 2%, devido ao desinteresse geral por motores a gasóleo.
Este é, de resto, o fim de uma história com 36 anos, desde o aparecimento do primeiro diesel atmosférico para o Fiesta em 1984 até à venda do último 1.5 TDCi com 85cv.
Quem saiu a ganhar foi o Fiesta EcoBoost Hybrid, a versão micro-híbrida equipada com tecnologia de 48V e um sistema integrado de arranque/gerador por correia (BISG) – em vez do tradicional alternador.
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Se em 2012 a Ford registou 52% dos modelos com motor diesel, no ano passado já havia caído para 31%, segundo o International Council for Clean Transportation (ICCT). Em 2020, um pouco menos.
Algo que sucede, de resto, com todo o segmento B. De acordo com a JATO Dynamics, a mecânica diesel passou de um quarto do mercado em 2015 para menos de 10% no segundo trimestre de 2020. Assistimos também a um corte notável na oferta, quase todos modelos equipados com motor a gasóleo dispõem apenas de um único patamar de potência.
O Fiesta junta-se assim ao Toyota Yaris, Skoda Fabia, Seat Ibiza, Hyundai i20, Dacia Sandero ou Mazda2, por exemplo, todos já sem motores a gasóleo no catálogo.
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