A Fiat Chrysler aceitou pagar 515 milhões de dólares (447 milhões de euros) às autoridades norte-americanas que a acusavam de equipar mais de 100 mil veículos com um dispositivo destinado a manipular as emissões poluentes.
O fabricante italo-norte-americano aceitou também recolher as viaturas em causa para as reparar de acordo com as normas em vigor, anunciou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em comunicado.
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As alterações vão ser realizadas em 104 mil veículos Diesel, comercializados entre 2014 e 2016. Em comunicado, a empresa afirmou que “mantém a sua posição e que não participaram em nenhum esquema propositado para instalar dispositivos que defraudem os testes das emissões poluentes”.
Em paralelo, a Fiat Chrysler e o fornecedor de equipamentos automóveis alemão Bosch também chegaram a acordo para resolver uma ação coletiva apresentada por proprietários de viaturas afetadas. Cada um dos queixosos vai receber uma indemnização que varia entre 990 e 3.075 dólares.
O Departamento da Justiça norte-americano afirma que este acordo não resolve a investigação criminal apontado à Fiat Chrysler pela sua conduta. Andrew Wheeler, administrador do Agência de Proteção Ambiental americana, refere que a “Fiat Chrysler enganou os consumidores e o governo federal ao instalar o programa de forma ilícita nos veículos o que acabou por afetar as leis de proteção do ar”.
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