A Ferrari está decidida a garantir a sobrevivência dos motores V12. O fabricante italiano patenteou nos Estados Unidos um novo motor V12 que promete ser mais eficiente que os atuais V12, utilizados no 812 Superfast e GTC4Lusso. A novidade passa pela utilização de dois métodos de combustão diferentes para reduzir consumo e emissões de poluentes.
A primeira solução adotada pela Ferrari injeta gasolina logo antes da ignição para aquecer a mistura ar-combustível. Algo que permitirá aquecer o catalisador mais rapidamente e diminuir emissões na fase fria do motor. Um dos momentos onde o motor mais polui é logo após o arranque, com o motor abaixo da temperatura ideal de funcionamento.
Além disso, a Ferrari instalou uma antecâmara de combustão, antes da principal. Estão separadas por uma parede e ligadas por aberturas livres. As antecâmaras têm suas próprias velas de ignição e vão determinar mais precisamente a proporção da mistura ar-combustível usada na combustão.
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Recentemente, a marca afirmou que ia “lutar” para manter o seu V12 atmosférico de 6,5 litros, tendo sido alvo de alterações profundas para cumprir as normas Euro 6 no 812 GTS.
V12 híbrido?
Ainda assim, a Ferrari continua a resistir à aplicação de turbos ou tecnologia híbrida no V12. Estas soluções têm sido a única solução para outros fabricantes manterem os seus motores de 12 cilindros.
No início do ano, o responsável pela área técnica da Ferrari, Michael Leiters afirmou em entrevista à revista inglesa TopGear que a “hibridização da LaFerrari foi por motivos de performance. No futuro, se quisermos reduzir as emissões, teremos que reduzir o tamanho do motor”.
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