Estas são as marcas mais (e menos) dependentes do Diesel

A crescente ameaça de banir os diesel do centro das grandes cidades está a empurrar os condutores para os motores a gasolina (também para os eléctricos e híbridos).

0 aos 100 06/04/2018 Curiosidades

O cerco ao Diesel está a apertar-se e já se reflete nas vendas, fazendo soar os alarmes de alguns construtores, nomeadamente aqueles que mais dependem dos motores Diesel na Europa. Por isso a questão coloca-se: afinal, quais os construtores que mais (e menos) dependem dos Diesel?

A alteração de hábitos na compra de carro novo já é evidente em vários países, com os veículos equipados com motores a gasolina a ganhar protagonismo, assim como os elétricos e os híbridos a gasolina.

Em 2017, apesar do mercado europeu ter crescido 3,1%, a venda de carros equipados com motores Diesel em automóveis ligeiros recuou 7,9%, relativamente a 2016, com a quota a ficar-se pelos 43,8%, o valor mais baixo desde 2003.

No entanto, são ainda muitos os construtores que dependem maioritariamente dos Diesel. Com as ameaças pendentes, o mercado está a mudar demasiado rápido, pelo que as opções dos construtores parecem resumir-se a duas opções: ou abandonam definitivamente o Diesel ou terão de o defender.

Marcas               2017 - 2016

1. Land Rover       94%  -  96%

2.  Jeep                80%  -  81%

3.  Volvo               78%    83%

4.  Mercedes-Benz 67%    70%

5.  BMW                67%    73%

6.  Audi                 59%     68%

7.  Peugeot            49%    52%

8.  Renault             49%    54%

9.  Nissan              47%    50%

10. Volkswagen      46%    51%

11. Ford                44%    46%

12. Citroën            43%    50%

13. Skoda              41%    45%

14. KIA                 40%    48%

15. Dacia              39%    45%

16. Fiat                 36%    36%

17. Hyundai          32%    42%

18. SEAT               30%    36%

19. MINI                29%    37%

20. Opel / Vauxhall 28%    32%

21. Mazda              26%    33%

22. Honda              26%    38%

23. Mitsubishi         23%    30%

24. Suzuki              8%      14%

25. Toyota              7%      14%

A tabela elaborada pela Jato Dynamics permite ver que, em todos os construtores, excetuando a Fiat, viram a quota de motores Diesel baixar de 2016 para 2017, refletindo sobretudo o aumento nas vendas de motores a gasolina. Mas mesmo assim, os números para muitos construtores são claramente elevados.

É possível constatar que a Land Rover é a marca mais dependente com uma quota de 94 por cento. Mas não admira, visto que a sua gama é constituída na totalidade por SUV, de médias e grandes dimensões. O mesmo aplica-se à Jeep, com uma quota de 80 por cento.

Também é interessante ver que as marcas Premium são as mais dependentes, com a Volvo (78 por cento), Mercedes-Benz (67 por cento), BMW (67 por cento) e Audi (59 por cento) a destacar-se, com mais de metade das vendas de carros novos equipados com motores a gasóleo.

Curiosamente, a Volvo prometeu eletrificar toda a sua gama, com híbridos e elétricos, já a partir de 2019, além de ter anunciado que a atual família de motores de combustão — gasolina e gasóleo - será a última a ser desenvolvida. A partir daí só motores elétricos.

As menos dependentes

As restantes marcas já apresentam quotas inferiores a 50 por cento, valor com tendência a diminuir, destacando-se a Toyota como a menos dependente, com os Diesel a representar apenas 7 por cento das suas vendas.

A percentagem deve-se à forte aposta na tecnologia híbrida e promete passar para zero com o abandono das motorizações diesel, que continuará a marcar presença em modelos como a pick-up Hilux e o Land Cruiser). Segue-se a Suzuki, com 8 por cento, Mitsubishi (23 por cento) e Honda (26 por cento).

 

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