F1 no Algarve: Turismo de Portugal paga novo pavimento do Autódromo

Repavimentação da pista, de cerca de 4,6km, será totalmente assegurado pelo Turismo de Portugal

0 aos 100 29/07/2020 Desporto

A repavimentação do Autódromo Internacional do Algarve para o regresso da Fórmula 1 a Portugal, que terá lugar em outubro, será paga na totalidade pelo Estado, e os valores já são conhecidos: 1,5 milhões de euros. 

Este é o montante que deverá custar a repavimentação da pista, de cerca de 4,6km, e que será totalmente assegurado pelo Turismo de Portugal, “através do Fundo de Apoio ao Turismo e Cinema, um instrumento desenhado para promover a produção cinematográfica e audiovisual e captar grandes eventos internacionais para Portugal”, adiantou a Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, em declarações à EXAME. 

Questionada sobre por que razão a intervenção de uma estrutura concessionada a privados é paga pelo erário público, a responsável justificou, ao afirmar que “os apoios que são garantidos pelo Turismo de Portugal com o objetivo de atrair eventos internacionais materializam-se pelo confinamento dos gastos decorrentes da organização desses mesmos eventos, incluindo gastos de natureza tangível ou intangível".

"Em qualquer evento, o Turismo de Portugal pode financiar custos de aquisição ou aluguer de equipamentos, ou reparações e beneficiações dos espaços, necessários à organização dos eventos apoiados”, acrescentou a Secretária de Estado do Turismo, que confirmou que as receitas de bilheteira ficarão para os privados, tal como estabelecido contratualmente. Ou seja, as receitas da bilheteira reverterão para a FIA e para o Autódromo Internacional do Algarve.

Veja ainda:

A lotação do traçado algarvio é de cerca de 100 mil pessoas (já foram disponibilizados os primeiros 5.000 bilhetes), mas o número de espectadores que terão oportunidade de assistir ao vivo ao regresso da Fórmula 1 a Portugal só será conhecido no início de outubro.

Sobre quantas pessoas poderão, efetivamente, assistir ao GP de Portugal, Rita Marques afirmou que a “DGS e as demais entidades competentes estão atualmente a trabalhar vários exercícios com diferentes cargas de público, nenhum carga de público nula”. 

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