Pelo menos 118 condutores ficaram sem carta de condução desde que a carta por pontos entrou em vigor, em junho de 2016. Agora, mais 500 estão em risco de a perder, com processos instruídos, noticia o Jornal de Notícias.
Em 2016, até ao mês da introdução do novo sistema (Junho), só duas cartas tinham sido cassadas. Aos olhos do secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves, "a carta por pontos tem tido em 2018 um melhor desempenho".
O governante, falava em Castelo Branco, durante a Cerimónia Nacional do Dia Mundial das Vítimas da Estrada 2018, cuja organização esteve a cargo da Liga de Associações Estrada Viva e da Associação de Motociclistas Cristãos de Portugal (CMA).
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O secretário de Estado da Protecção Civil afirmou no último domingo que o impacto negativo, económico e social da sinistralidade rodoviária em Portugal é de 2,3 mil milhões de euros, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
"A sinistralidade rodoviária no país tem um impacto económico e social que equivale a 1,2% do PIB, ou seja, 2,3 mil milhões de euros. Trata-se de um fenómeno complexo com vários factores que contribuem para ele", sublinhou José Artur Neves.
"Construíram-se as cidades a pensar sobretudo nos automóveis e esqueceram-se um pouco as pessoas. Fizeram-se autênticas pistas de condução nas cidades e vilas. Temos apelado às câmaras, foram protocolados com quatro comunidades intermunicipais planos de segurança rodoviárias para que se façam intervenções para mitigar os riscos para os peões", concluiu.
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