Volvo desiste do diesel já em 2024

No ano passado, a Volvo já havia decidido abandonar o desenvolvimento de novos motores de combustão

No ano passado, a Volvo já havia decidido abandonar o desenvolvimento de novos motores de combustão

A Volvo anunciou o fim da produção de todos os seus modelos a diesel. O início de 2024, assinalará a construção do último automóvel Volvo a gasóleo, tornando a marca num dos primeiros fabricantes de automóveis tradicionais a dar este passo.

Recorde-se que, o ano passado, a Volvo já havia decidido abandonar o desenvolvimento de novos motores de combustão. Em novembro de 2022, a empresa vendeu a sua participação na Aurobay, a empresa de joint venture que albergava todos os restantes ativos para motores de combustão, garantindo que a Volvo já não está a gastar uma única coroa do seu orçamento de I&D no desenvolvimento de novos motores de combustão interna.

“Os grupos propulsores elétricos são o nosso futuro e são superiores aos motores de combustão: geram menos ruído, menos vibração, menos custos de manutenção para os nossos clientes e zero emissões de gases de escape. Estamos totalmente concentrados na criação de uma gama vasta de automóveis premium, totalmente elétricos, que cumpram tudo o que os nossos clientes esperam de um Volvo. Serão também uma parte fundamental da nossa resposta às alterações climáticas.” Jim Rowan – CEO – Volvo Cars

A decisão de eliminar completamente os motores diesel até ao início de 2024 ilustra a rapidez com que tanto a indústria automóvel como a procura dos clientes estão a mudar face à crise climática.

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Há apenas quatro anos, o motor a gasóleo liderava as vendas de veículos novos. Nessa altura, a maioria dos automóveis que a Volvo vendia era alimentada por um motor a gasóleo, enquanto os modelos eletrificados estavam apenas a começar a deixar a sua marca.

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Desde então, essa tendência inverteu-se em grande medida, impulsionada pela evolução da procura do mercado, por regulamentos de emissões mais rigorosos e pela aposta da Volvo na eletrificação. A maioria das vendas da marca na Europa consiste agora em automóveis eletrificados, com um grupo motopropulsor totalmente elétrico ou híbrido plug-in.

O facto de haver menos carros a gasóleo nas ruas tem também um efeito positivo na qualidade do ar urbano; embora os motores a gasóleo emitam menos CO2 do que os motores a gasolina, emitem mais gases como o óxido de azoto (NOx), que têm um efeito adverso na qualidade do ar, especialmente nas zonas urbanas.

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