O programa de desenvolvimento do Brabham BT62, o desportivo que marca o regresso do fabricante britânico, vai passar pelo Autódromo do Algarve nos últimos dias deste mês de junho.
O BT62, que deve o seu nome à preservação da sigla «BT» evocativa da convenção estabelecida em 1960 entre os fundadores Jack Brabham e Ron Tauranac, começou por ser testado no ‘The Bend’, um circuito perto de Adelaide, Austrália. Agora vai começar o desenvolvimento e a afinação para os circuitos do Hemisfério Norte. O primeiro é o Autódromo do Algarve.
O diretor de engenharia e tecnologia da Brabham, Paul Birch, afirmou estar satisfeito com os testes realizados na Austrália pelo BT62. “Os testes que efetuámos neste país provaram o que o nosso carro é bastante eficaz, em termos de performances, dinâmica, ritmo de corrida e extremamente ágil, com um desempenho em pista que consideramos impressionante. Conforme o programa avançar na Europa, continuaremos a otimizar o setup e demais configurações do carro para diferentes traçados e condições do piso".
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Com um motor V8 de 5.4 litros de 710cv, aerodinâmica bastante evoluída e peso abaixo da tonelada, o BT62 tem como destino de preferência as pistas, uma vez que não tem homologação para a via pública.
O preço base é de 1 milhão de libras (cerca de 1,1 milhões de euros) ainda antes de impostos. Mas não basta ter dinheiro. É preciso ser rápido. O BT62 vai ter uma produção limitada a 70 carros evocando os 70 anos de corridas de Jack Brabham, que se lançou nas pistas em 1948.
As primeiras entregas estão previstas para o final do ano, mas será obrigatório integrar o programa de desenvolvimento de pilotagem da Brabham. Os primeiros 35 exemplares assinalarão as 35 vitórias em Grades Prémios da Brabham em 30 anos na Fórmula 1.
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