A polícia britânica não brinca em serviço quando se trata de apreender carros e enviá-los para o “corredor da morte”, independentemente de serem baratos ou absurdamente caros, como o Ferrari 458 Spider.
Por trás desta drástica medida encontra-se uma triste e complicada história. Este supercarro italiano era propriedade de Zahid Khan, um empresário que só agora divulgou o vídeo que recebeu da máquina a ser esmagada na sucata. O carro foi destruído em 2016.
A Ferrari alegou que o veículo, apreendido pela polícia, tinha estado envolvido num acidente em 2016 e foi dado como irrecuperável. A seguradora decidiu então que o carro fosse destruído por completo, conforme ditam as regras em Inglaterra.
Porém, de alguma forma, o automóvel sobreviveu ao abate e foi vendido, irregularmente, durante um leilão a Zahid Khan, que o restaurou por completo.
“Poupei para comprar este carro, que tinha um enorme valor sentimental para mim e para a minha família”, lamentou o empresário de 31 anos.
"Quando uma seguradora dá perda total depois de um grave acidente é porque deixou de ser seguro, e as peças também são consideradas inseguras. Não é permitido vender partes", defendeu a Ferrari.
O fabricante informou ainda que o carro voltou a circular com matrículas falsas, por isso a polícia suspeitou de que fosse caso de roubo quando apreendeu o veículo.
Khan ainda tentou recorrer da decisão para provar que era o dono legítimo da máquina italiana, mas o carro já tinha sido destruído. Em Portugal, o veículo está avaliado em mais de 200 mil euros.
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