A conclusão é da última edição do "Initial Quality Study", realizado pela consultora JD Power para o mercado americano: as falhas de qualidade em automóveis novos aumentaram.
A queda na qualidade é uma consequência da grave crise dos semicondutores. Os atrasos e problemas no fornecimento destes componentes eletrónicos, além de afetar a própria qualidade, obrigaram os fabricantes a acelerar o ritmo de trabalho nas suas fábricas como compensação.
De acordo com o relatório, apenas nove dos 33 construtores analisados mantiveram os seus padrões de qualidade. Comparativamente a 2021, a média de incidências observadas aumentou 11 por cento, de 162 (por cada 100 automóveis) para 180.
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Os defeitos ou falhas de qualidade são em maior número nos automóveis produzidos nos últimos doze meses – são, em média, mais 25 incidências do que em modelos há mais tempo no mercado.
Quem mais se debate com mais problemas de fiabilidade, a maioria relacionada com os sistemas de informação e multimédia, são também as marcas premium, precisamente as que mais apostam em tecnologia.
Os proprietários deslocam-se à oficina devido a falhas de conectividade com Android Auto ou Apple CarPlay, o reconhecimento de voz de assistentes virtuais, Bluetooth ou o próprio ecrã que deixa de funcionar, por exemplo.
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