A Mercedes-Benz tem uma nova estratégia baseada em "criar desejo" através da escassez. O construtor alemão vai dedicar 75% dos investimentos em veículos maiores e mais caros, que se sabe terem margens de lucro maiores, reduzindo o número de modelos de acesso.
O CEO da Mercedes-Benz, Ola Kaellenius, afirmou que a escassez de semicondutores enfrentada pela indústria nos últimos dois anos permitiu à Mercedes-Benz testar preços mais altos para os clientes, que serão mantidos mesmo quando a escassez diminuir.
"Em algum momento, as restrições (no fornecimento de semicondutores) serão suspensas, mas manteremos a lógica", sublinhou o responsável, que já havia admitido que a Mercedes-Benz tinha demasiados modelos compactos.
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Sem adiantar detalhes, Kaellenius confirmou que “o ponto de entrada para a marca Mercedes no futuro será diferente do atual”, confirmando que os preços vão continuar a aumentar durante os próximos tempos.
O objetivo é dar prioridade à margem de lucro por unidade vendida em relação ao volume de unidades vendidas. O número de variantes na gama de modelos de acesso será reduzido de sete para quatro.
Fazer este "corte" específico na oferta de modelos mais acessíveis vai significar uma redução nos números de vendas, o que será compensado com uma margem de lucro maior.
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