A Ferrari poderá fazer "renascer" o emblemático 250 GTO, seguindo os passos da Jaguar e Aston Martin, que voltaram a fabricar desportivos emblemáticos do passado.
A Jaguar voltou a montar o Lightweight E-Type em edição limitada, seguido do XKSS e mais recentemente o D-Type. A Aston Martin fez o mesmo com o DB4 GT.
O 250 GTO teve somente 39 unidades produzidas, em meados da década de 60. Atualmente, são carros muito valorizados no mercado, valendo dezenas de milhões de euros.
A ideia de voltar a montá-lo, de forma artesanal, foi confirmada pelopróprio CEO da Ferrari, Sergio Marchionne, durante o Salão Automóvel de Genebra, que está a decorrer na Suíça.
Marchionne não adiantou detalhes sobre o projeto. Não se sabe, por exemplo, se o regresso do 250 GTO será feito como uma cópia exata do desportivo dos anos 60 ou um modelo apenas com a inspiração no desenho, por exemplo. Por isso, evitou dizer que o novo carro seria uma “continuação” do antigo. Mas adiantou que o projeto é interessante, e que terá algo a mostrar “nos próximos anos”.
Para se ter uma ideia de como o 250 GTO é raro (e caro), o clube de atuais donos do modelo inclui nomes como Ralph Lauren, o baterista do Pink Floyd, Nick Mason, o presidente da rede Walmart, Rob Walton, e o ex-presidente da Microsoft, Jon Shirley.
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Falta saber o que têm a dizer todos estes clientes sobre as intenções da Ferrari, o que poderá fazer cair significativamente a cotação do modelo, que detém, atualmente, o título de modelo mais caro vendido em leilão.
A unidade de número 3851GT, por exemplo, foi vendida por 38 milhões de dólares (mais de 30 milhões de euros) em 2014, no leilão realizado pela Bonhams, em Pebble Beach, na Califórnia. O valor ultrapassou o Mercedes W196, vendido no ano anterior por cerca de 30 milhões de euros (aproximadamente 25 milhões de euros) em leilão realizado durante o festival de Goodwood, na Inglaterra.
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