Ultimamente, temos visto algumas patentes da Tesla que demonstram as tentativas de Elon Musk em inovar em áreas como a limpeza dos pára-brisas e superfícies dos vidros, mas a última, agora divulgada, concentra-se no vínculo entre carro e o condutor: o volante.
O objetivo é simplificar (ainda mais) o interior. Como? Com um volante que terá funções de caixa de velocidades, deslizando simplesmente o dedo na parte inferior, em vez de usar uma alavanca atrás do volante.
A interface foi projetada para fornecer indicações de luz da marcha selecionada (estacionamento, marcha-atrás, ponto morto ou circular (Drive)) que, por sua vez, serão refletidas no ecrã central como confirmação.
"Ao interagir com a interface do utilizador fornecida no volante, o utilizador pode selecionar, atualizar e/ou navegar por um menu de controlos. Além disso, dependendo dos gestos feitos e reconhecidos pela interface, o utilizador pode também receber feedback das seleções feitas em relação ao conjunto ou menu de controlo", explica Tesla na patente.
Segundo o documento, um único botão, dependendo da forma e da direção em que é tocado, pode alterar uma música, silenciar a música, aumentar ou diminuir o volume ou iniciar uma chamada. O sistema responderá ao condutor com uma série de feedbacks que alertarão sobre a ativação desses mesmos comandos, como pequenas vibrações ou um clique.
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Em dezembro, a Tesla publicou uma patente baseada num sistema de limpeza a laser cujo objetivo é impedir que a visão dos sensores e câmaras de veículos com tecnologia autónoma sejam obstruídos por partículas ou qualquer outro elemento.
Antes, foi dado a conhecer o projeto de um limpa para-brisas eletromagnético, também focado na segurança de carros autónomos. O facto de podermos ver estas ideias em carros de produção é outra questão.
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