A Ferrari está a preparar o lançamento do seu primeiro SUV. Não é segredo, e até agora conhecemo-lo como “Purosangue”, um nome que foi avançado pela própria marca italiana. Mas a escolha está agora em risco, obrigando mesmo o construtor italiano a avançar para os tribunais contra uma pequena instituição de caridade na luta pelo nome Purosangue.
Segundo o Financial Times, a denominação “Purosangue” foi registada em 2013 por uma organização antidoping no desporto que registou a exclusividade da utilização comercial da designação na Europa. No site, a associação Purosangue apresenta-se como um projeto de âmbito internacional, que opera em Itália e África, visando promover uma cultura desportiva “limpa”.
Sabendo disso, a Ferrari procurou chegar a um entendimento com a instituição, para poder utilizar no seu SUV. O problema é que as negociações não chegaram a bom porto, desconhecendo-se os detalhes do acordo proposto pela Ferrari e as razões que levaram a Purosangue a rejeitá-lo.
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A Ferrari defende agora que o registo de exclusividade deve ser excluído, uma vez que "não foi usado nos últimos cinco anos". Do mesmo modo, a fundação responde, apontando que 'há muitas provas de atividade'.
O que acontecerá com o Ferrari Purosangue?
De momento, o futuro é incerto. O concorrente do Lamborghini Urus continua em desenvolvimento e deverá chegar em 2022, desconhecendo-se se terá o nome Purosangue ou se a Ferrari terá de encontrar uma alternativa.
A 5 de março, o caso vai ser discutido no tribunal de Bolonha, e a instituição já deixou claro que vai defender a exclusividade da denomação até às últimas consequências, embora estejam perfeitamente cientes de que estão a enfrentar uma das maiores empresas mundiais.
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