A eletrificação chegou por fim à Fiat, com o lançamento das versões "híbridas" do pequenos Panda e 500. Os compactos adotam a tecnologia mais "simples" e económica do conceito híbrido, ou seja, mild-hybrid (apesar do logotipo "Hybrid"), para alcançar o objetivo de reduzir emissões, consumo de combustível e cumprir as novas normas Euro 6d.
Estas novas motorizações estreiam o novo bloco 1.0 de três cilindros, atmosférico e de injeção direta, pertencente à família "Firefly", que substitui o 1.2 de quatro cilindros, incorporando um gerador/motor de arranque de 12V e uma bateria de iões de lítio de 11 Ah, para um total de 70 cv e 92 Nm de binário.
Este sistema híbrido permite armazenar na bateria a energia gerada durante a travagem e desacelerações. Esta energia fica acumulada nas baterias que servem para o arranque do carro, auxiliar nas acelerações e alimentar os diferentes sistemas elétricos.
Segundo a marca italiana, permite desligar o motor a combustão a velocidades abaixo dos 30 km/h, em ponto morto, e reduzir o consumo de combustível, entre 20 a 30%, embora a marca italiana ainda não tenha adiantado os dados de consumos e emisões.
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O novo motor mild-hybrid estreia também uma nova transmissão manual de seis velocidades que permite baixar os consumos em autoestrada.
O lançamento será marcardo por uma edição especial, identificada pelo logotipo "Hybrid" na traseira e nos pilares centrais que constroem a letra "H" a partir de uma combinação de duas gotas de água, um detalhe original juntamente com uma nova cor que será exclusiva para esta versão, o "Dewdrop Green".
As versões "Hybrid" do Panda e 500 têm lançamento previsto para fevereiro e março, respetivamente.
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