Está por dias a entrada em cena da nova sequência de matrículas para os carros novos em Portugal. A matrícula 99-ZZ-99 deverá ser entregue no decorrer do mês de janeiro (muitas matriculas adiadas para constar o ano ‘20) ou no pior dos casos, no mês de fevereiro.
A partir daí, inverte-se a lógica do que tem vindo a ser norma nas estradas portuguesas, com a inclusão de dois grupos de letras separados por um grupo central de algarismos, ou seja, algo como AA-00-AA (até aqui 99-AA-99).
Segundo o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a nova série permite atribuir cerca de 28 milhões de matrículas, ao que não é alheio a utilização das letras Y, K e W (que até agora não eram utilizadas), por inerência do novo acordo ortográfico –, pelo que a longevidade deste esquema poderá ser ligeiramente maior, estando sempre dependente das vendas.
A primeira matrícula registou-se no dia 1 de janeiro de 1937 e, desde então, sempre se manteve o formato de dois grupos de números e um de letras: primeiramente, na ordem AA-00-00, até 29 de fevereiro de 1992 (a que mais tempo durou), sucedendo-se depois a ordem 00-00-AA e, atualmente, a que coloca as letras no meio, 00-AA-00.
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A constituição do número de matrícula dos automóveis, motociclos, triciclos, quadriciclos e ciclomotores é estabelecida pelo artigo 3.º do “Regulamento do Número e Chapa de Matrícula dos Automóveis, seus Reboques, Motociclos, Ciclomotores, Triciclos, Quadriciclos, Máquinas Industriais e Máquinas Industriais Rebocáveis”, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54/2005, de 3 de março, na sua última redação.
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