Uma das grandes preocupações e incógnitas de quem compra um carro elétrico é a degradação (ou perda de capacidade) das baterias com o passar do tempo e quilómetros. Para descobrir o porquê desta degradação, a Geotab, empresa dedicada à telemática, realizou um estudo a partir de 6.300 veículos elétricos em circulação em todo o mundo.
A empresa canadiana concluiu de que, em média, as baterias dos automóveis elétricos perdem 2,3% da sua capacidade a cada ano que passa, e a forma de como se carregam as baterias é o fator que mais impacto tem na vida útil destas.
A utilização do carregamento rápido, conhecido por “Direct Current Fast Charger” (DCFC) provoca uma degradação significativamente superior quando comparado com o carregamento efetuado em estações de nível 1 ou nível 2.
Quanto à influência do sistema de arrefecimento nas baterias, o estudo revelou que os veículos nos quais as baterias são arrefecidas a ar, por exemplo um Nissan Leaf, a vida útil das baterias degrada-se mais rapidamente quando comparados com veículos nos quais as baterias são arrefecidas a líquido, por exemplo um Tesla Model S.
Contudo, este desgaste não é linear já que depende (e muito...) de como são realizados os carregamentos. Se por algum motivo necessita de realizar carregamento rápido frequente, fique a saber que a degradação da bateria acelera.
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É que deixar a bateria descarregar abaixo dos 20% ou carregar acima dos 80% constantemente provoca uma degradação superior na condição das baterias quando comparado com uma utilização dentro desse intervalo.
Calcule AQUI a degradação da bateria do seu carro elétrico
Em relação à temperatura ambiente a que os veículos estão sujeitos, verificou-se que as baterias expostas a temperaturas muito elevadas são mais suscetíveis à degradação da sua vida útil quando comparadas com baterias colocadas em veículos que estão expostas a temperaturas mais moderadas.
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