O presidente-executivo (CEO) do Grupo PSA, Carlos Tavares, garante que a fusão entre o consórcio francês e a Fiat-Chysler Automobiles (FCA) não implicará a eliminação de nenhuma marca do longo portefólio que resultará do novo construtor, e que será o quarto maior mundial da indústria automóvel.
O gestor português assegura, em antecipação à formação do acordo entre a PSA e a FCA, que as 15 marcas - Peugeot, Citroën, DS e a alemã Opel (Vauxhall no Reino Unido), pertencentes à PSA, e a Fiat, Abarth, Alfa Romeo, Lancia, Maserati e Ferrari, e ainda as norte-americanas Chrysler, Dodge, Ram e Jeep, detidas pela FCA, irão manter-se no ‘ativo’.
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A garantia foi dada por Tavares durante uma entrevista recente a uma estação de rádio francesa e surge depois de alguns rumores sobre a possibilidade de algumas marcas virem a desaparecer, a começar pelo desinvestimento de novos modelos da Alfa Romeo, por exemplo.
"Faz parte do desafio gerir adequadamente essas marcas para abranger todo o mercado", afirmou Carlos Tavares à estação de rádio BFM Business. "Vejo que todas essas marcas, sem exceção, têm uma coisa em comum: uma história fabulosa", acrescentou o CEO da PSA.
“Adoramos a história das marcas de automóveis, porque nos fornece os alicerces sobre os quais podemos projetar o futuro. Assim, hoje. não vejo necessidade, se este acordo for concluído, de eliminar quaisquer marcas, porque todas têm sua história e as suas mais-valias”, explicou Tavares.
O português reconhece, todavia, que o construtor vindouro viria a ter "realmente um número significativo de marcas", mas que, ainda assim, seria menor do que o do Grupo Volkswagen, e acrescentou que as duas empresas procurarão “com o tempo melhorar a sua produtividade”.
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