O diretor de design da BMW, Adrian van Hooydonk, defendeu a enorme grelha, o duplo rim, que surgiu no novo Série 7 e que ganhou (ainda) maiores dimensões (e polémica) no Concept 4, estudo que antecipa a futura geração do Série 4.
Para o responsável, o novo rumo do estilo, especificamente o elemento nevrálgico da imagem da marca, o célebre rim, nasceu da necessidade da continua evolução do estilo da marca alemã.
"Não sou psicólogo, mas sei que a BMW é uma marca que não tem apenas clientes, também tem fãs indefetíveis que conhecem toda a história do nosso design e têm opiniões vincadas sobre isso”, afirmou o designer em declarações à revista britânica Autocar.
"Não acho que isso seja negativo. Significa que a BMW toca realmente essas pessoas a um nível emocional. Ok, sei que atualmente poderá haver alguma discussão entre os fãs sobre a direção que pretendemos dar ao nosso design, pois têm gostos diferentes. Mas como empresa, a BMW precisa de evoluir”, defendeu Adrian van Hooydonk.
O aumento das dimensões do ‘rim’ da BMW e da polémica começou com o novo Série 7 e X7, mas ganhou especial controvérsia com o Concept 4. De acordo com van Hooydonk, fazer mudanças radicais no design “é uma necessidade para uma empresa como a BMW, caso contrário, será apanhada a dormir pelos concorrentes”.
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“No instante em que se começa a estagnar, tornamo-nos um alvo fácil. O mercado está muito competitivo, mais do que nunca. O mais difícil é mudar quando se é bem-sucedido”, afirmou.
"No momento em que deixamos de ter êxito, as pessoas começarão imediatamente a dizer que é necessário mudar, mas quando se atingem esse ponto, já estaremos em modo de pânico", concluiu.
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