Os “ecrãs” assumiram o protagonismo nos centros de comando dos automóveis, seja no painel de instrumentos (cada vez mais digital e “virtual”) como também na consola. Esta última, anteriormente com botões, começa a ser ocupada por ecrãs cada vez maiores.
Nos últimos Audi ou Range Rover existem dois ecrãs, mas nos Tesla, a consola é simplesmente um enorme ecrã (leia-se tablet), solução que será adotada pela próxima geração do Mercedes-Benz Classe S. O topo de gama foi apanhado em testes, deixando a “nu” o interior, nomeadamente o imponente ecrã que substitui a consola central.
Apesar da camuflagem (e falta de qualidade das imagens), é possível ver que a arquitetura da consola central da próxima geração do Classe S vai funcionar em torno de um enorme “tablet”, a partir do qual será possível controlar praticamente todos os sistemas do veículo, incluindo o ar condicionado.
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Por tamanho e disposição, o “tablet” lembra o utilizado no Tesla Model 3, embora no Mercedes-Benz tenha um posicionamento mais baixo e mantenha alguns botões fisícos em “rodapé”, aparentemente, para selecionar os modos de condução, os assistentes de condução, volume e os “quatro piscas”, além do imprescindível botão de ligar e desligar o ecrã.
É óbvio que esta solução seja um passo em frente face aos seus dois principais rivais, o BMW Série 7, Audi A8 e o Lexus LS. O painel de instrumentos é menos disruptivo e segue a linha da atual geração, com um ecrã de dimensões semelhantes, embora agora “isolado”.
A produção do Classe S W223 tem arranque previsto para 2020 na fábrica da Mercedes-Benz em Sindelfingen, Alemanha.
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