O chefe do departamento de desenvolvimento da BMW, Klaus Frohlich, revelou no último Salão de Paris que o próximo M2 foi apelidado internamente, pela marca, de "Drift Machine".
A escolha, segundo Frohlich, pretende ser uma maneira “interessante de garantir que os projetistas e engenheiros se foquem no conceito primordial do veículo, dinâmico o mais possível, mas igualmente capaz de satisfazer os adeptos da condução com excessos, como derrapagens controladas, em locais seguros”.
“Sempre que vou ao departamento de design para discutir sobre o novo M2, afirmo na brincadeira: “Adrian [van Hooydonk, chefe de design da BMW], achas que isso parece uma verdadeira máquina de condução? Deveria ter mais emoção, pá! Eu quero olhar para o carro e dizer: ‘está aqui uma bela máquina drift!’", conta Frohlich.
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O responsável explicou ainda que conseguiu convencer os mais altos responsáveis da BMW a manterem a plataforma de tração traseira, uma vez que havia planos para adotar a mesma plataforma de tração dianteira do Série 2 Active/Grand Tourer, a mesma dos Mini.
“As pessoas perguntaram: 'isso realmente importa, o segmento é tão pequeno?' E eu respondi: acho que é ainda mais importante para a marca, e para o prestígio dos modelos M, uma vez que o M2 é o seu modelo de entrada”, afirma Frohlich.
Frohlich admitiu ainda que o novo M2 não é o único modelo da BMW a que deu um apelido evocativo. O novo X5 denomina-o de ‘The Boss’ (O Patrão) e a próxima geração do X6 de ‘The Beast’ (A Besta).
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