As últimas informações sobre o estado de saúde de Sergio Marchionne não são nada admiradoras. O homem forte do Fiat Chrysler Automobiles (FCA) terá sido internado no início de Julho, a fim de submeter-se a uma cirurgia ao ombro. Sucede que, de acordo com a (parca) informação disponibilizada pela FCA à imprensa, a intervenção cirúrgica teve complicações, que se agravaram.
Sem esclarecer a condição de Marchionne ou especificar a sua actual situação clínica, o comunicado menciona apenas “complicações inesperadas que aconteceram na última semana”, situação que “piorou nas últimas horas”.
Agora, segundo o La Reppublica, Marchionne, de 66 anos, já não responde a qualquer tratamento. A mesma fonte adianta que Marchionne está em tratamento intensivo desde sexta-feira, quando entrou em coma, e está ligado a um fio de vida com um respirador artificial.
O La Stampa teme o pior, adiantando que que a sua condição é "irreversível". Fontes não confirmadas citadas por este meio apontam para uma doença mais grave, falando-se de cancro.
O editor da Lettera43, Paolo Madron, escreveu no Twitter: “Coisas que nunca gostava de dizer, mas infelizmente o dever da notícia obriga-nos a fazê-lo: Marchionne está em coma profundo”.
Machionne encontra-se no Universitätsspital, em Zurique (Suíça), desde 27 de junho, em recuperação da referida cirurgia. Era suposto ser um processo curto, já que o executivo esperava retomar a sua agenda habitual no início de julho.
Marchionne, que já tinha prevista a sua saída para abril de 2019, não vai regressar à empresa. O conselho de administração da Fiat reuniu de emergência no último sábado e nomeou o presidente da Jeep, Mike Manley, para o substituir no cargo de CEO.
Marchionne era um dos CEO mais antigos da indústria automóvel. Foi nomeado em 2004 como o quinto líder da Fiat num período de dois anos, tendo levado a empresa a registar lucros logo no ano seguinte, depois dos prejuízos de 8 mil milhões de euros em 2003.
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