Mais de metade dos condutores carregam carro híbrido ou elétrico em casa

Custos dos combustíveis fósseis são a principal motivação para condutores na compra dos automóveis híbridos ou elétricos

Custos dos combustíveis fósseis são a principal motivação para condutores na compra dos automóveis híbridos ou elétricos

A eletrificação do automóvel implica mudanças de hábitos nos condutores, especialmente quanto ao “abastecimento”, com os automóveis de ligar à tomada (híbridos Plug-in ou elétricos) a serem carregamentos na sua grande maioria em casa.

A confirmação é dada por um estudo apresentado pelo Standvirtual, realizado em parceria com a Marktest, com o tema “Utilizadores de Carros Elétricos e Híbridos”.

Segundo o estudo, mais de metade (65%) dos proprietários de veículos eletrificados carregam habitualmente o seu automóvel híbrido ou elétrico em casa, 15% carregam no local de trabalho, 11% carregam num posto de carregamento público e 9% carregam num local semipúblico.

No geral, ao adquirir um veículo eletrificado, 22% optaram por instalar um carregador doméstico ou Wallbox. No entanto, 66% dos condutores fazem o carregamento por via de uma tomada elétrica e apenas 13% não efetuam nenhum carregamento em casa.

Neste momento, cerca de 58% dos condutores que já têm veículos eletrificados vivem numa moradia. Nos postos de carregamento público, a maioria dos inquiridos (67%), optam pelo carregamento normal, enquanto 33% preferem o carregamento rápido.

A maior parte (84%) costumam circular, sobretudo, em áreas urbanas e apenas 30% em autoestradas. No que diz respeito, às viagens feitas fora de Portugal só 25% dos inquiridos as realizaram, ou seja, 75% nunca viajaram para fora do país com o seu carro elétrico. Em relação até onde viajaram com o seu carro elétrico, a maioria dos inquiridos (63%) foram para Espanha.

Relativamente às dificuldades referidas pelos proprietários de um automóvel híbrido ou elétrico, é evidente que o tempo de espera do carregamento é o que se destaca (55%). Encontrar carregadores públicos disponíveis (48%), ansiedade com autonomia da bateria (42%), falta de informação sobre as tarifas aplicadas (32%), postos inoperacionais (27%) e falta de oficinais especializadas em carros elétricos (22%) são outras das principais dificuldades que os proprietários enfrentam.