Ponto final à polémica com o Milano. A Alfa Romeo decidiu mudar o nome do seu SUV compacto para Junior.
“Decidimos alterar o nome, apesar de sabermos que não somos obrigados a fazê-lo, porque queremos preservar a emoção positiva que os nossos produtos sempre geraram e evitar qualquer tipo de controvérsia”, sublinhou o CEO da Alfa Romeo, Jean-Philippe Imparato.
A polémica surgiu quando a Alfa Romeo anunciou que o Milano seria produzido na Polónia, ao que um membro do Governo de Itália lembrou que a utilização do nome “Milano” por um produto que não é produzido em Itália é proibida por lei.
A lei foi criada para combater o fenómeno do “som italiano”, o uso de nomes italianos ou referências à Itália – como as cores da bandeira – para comercializar produtos que não são italianos ou não são produzidos na Itália.
“Estamos perfeitamente conscientes de que este momento ficará gravado na história da Marca. É uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo é um momento emocionante. A escolha do nome Alfa Romeo Junior é completamente natural, uma vez que está fortemente ligado à história da Marca e que tem estado, desde o início, entre os nossos favoritos e entre os favoritos do público”, acrescenta o CEO da marca italiana.
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O modelo que se destina a ocupar o espaço deixado vago pelo Giulietta e Mito utiliza a mesma plataforma do Jeep Avenger e do Fiat 600 e está disponível na configuração “ibrida” e “elettrica”, em duas variantes de potência com 156 cv e uma autonomia até 410 km, bem como o mais desportivo “Veloce” de 240 cv.
Com 4,17 metros de comprimento, 1,78 m de largura e 1,5 m de altura, o Milano é 134 mm mais curto do que o Peugeot 2008, por exemplo, pretende ser uma reinterpretação das linhas estilísticas típicas da marca.
A versão elétrica conta com uma bateria de 54 kWh e está disponível em duas versões de potência – 156 ou 240cv. Especificamente, na versão de 156 cv, a bateria de iões de lítio assegura 410 quilómetros de autonomia no ciclo WLTP ou 590 quilómetros no ciclo urbano.
Já a versão Ibrida pode ter tração dianteira ou tração integral Q4. Adota uma arquitetura híbrida 48-V Hybrid VGT com 136 cv. O motor de combustão interna é um propulsor com três cilindros e 1.2 litros (o conhecido motor 1.2 Puretech). A componente elétrica é composta por uma bateria de iões de lítio de 48 Volts e um motor elétrico de 21 kW integrado na caixa de dupla embraiagem de 6 velocidades.