O regresso da Fórmula 1 a Portugal está dependente de "haver público" ou, "não podendo haver público, de um apoio do Governo", revelou esta quinta-feira o presidente da Federação Portuguesa de Automobismo e Karting (FPAK).
Em declarações à Agência Lusa, Ni Amorim adiantou que o prazo para uma tomada de decisão em relação à possibilidade de haver prova, prevista para o início de maio, "foi prorrogado para meados de fevereiro". "Era até final do mês [de janeiro] que tinha de se tomar uma decisão, que foi prorrogada para meados de fevereiro. A questão continua a prender-se com haver ou não público, o que nesta altura é difícil prever", frisou.
No Amorim admitiu que "é preocupante" haver notícias de circuitos alternativos para acolher a prova de 2 de maio, que se pretende seja realizada em Portugal. "Há muitos países que querem a Fórmula 1. Temos de lutar e fazer o nosso papel e as autoridades devem colaborar connosco para nos abrir uma janela de esperança. E ver se é possível organizar a prova sem público, mas com apoio do Estado", concluiu Ni Amorim.
Em 12 de janeiro de 2021, o site oficial da Fórmula 1 na Internet iniciou um processo de pré-venda de bilhetes para o Grande Prémio de Portugal, sem confirmar a prova, no mesmo dia em que a organização do Mundial reviu o calendário.
O campeonato, que vai arrancar uma semana depois do previsto, no Bahrain, em 28 de março, deixa em aberto a data da terceira corrida do ano, em 2 de maio, sendo que a página oficial na Internet, na secção para venda de bilhetes, aceita registos de interesse em bilhetes para o Grande Prémio de Portugal de 2021, ressalvando que está sujeito a confirmação.
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