A legislação que vai entrar em vigor, no dia 1 de novembro deste ano, para as inspeções obrigatórias de veículos, vai detetar os condutores que retiram os filtros de partículas das suas viaturas e a possível reprovação das mesmas.
Assim, os centros de inspeção passarão a obrigar os veículos com filtros de partículas a respeitar normas de emissões mais apertadas, detetando desde logo os condutores que retiram os filtros de partículas das suas viaturas.
"Todo o investimento necessário em equipamento para fiscalizar as emissões de partículas foi realizado em 2014, quando saiu a directiva europeia e nós fomos informados que iria ser implementada em Portugal. Nessa altura, investimos mais de 30 milhões de euros, para ter tudo pronto, mas como só agora o IMT definiu o quadro legal, só a partir de Novembro vamos poder começar a impor os limites que já são aplicados há muito pelos restantes países europeus”, explicou Paulo Areal, presidente da Associação Nacional dos Centros de Inspecção Automóvel (Ancia), em declarações ao Observador.
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Ao mesmo tempo, os centros de inspeção passam a controlar as operações de ‘recall’, sempre que estão envolvidas “questões de segurança e aspetos relativos à proteção do ambiente”.
As novas regras incluem ainda o controlo das diferenças do número de quilómetros entre inspeções e o desdobramento de todas as deficiências detetadas, detalhando a sua definição para que sejam comparáveis entre inspeções realizadas por diferentes inspetores e para que sejam facilmente compreensíveis pelos proprietários dos veículos inspecionados.
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