O Grupo PSA e a Fiat Chryler Automobiles (FCA) acordaram a fusão. A nova entidade, que terá o português Carlos Tavares como CEO, j´revelou que no futuro cerca de dois terços de sua produção automóvel serão distribuídos entre apenas duas plataformas.
Segundo o Autonews Europe, a mais pequena das duas plataformas será a CMP, feita pela PSA, e a maior a EMP2, também do grupo francês. Por outro lado, as pick-up e os modelos de maiores dimensões da Jeep vão continuar a utilizar plataformas da FCA.
A mesma fonte acrescenta que as plataformas do Grupo PSA são mais modernas e podem ser equipadas com uma maior variedade de soluções mecânicas, nomeadamente motorizações híbridas Plug-in e elétricas.
Veja ainda:
- Fusão do Grupo PSA e FCA dá origem ao quarto maior construtor mundial
- Fiat Centoventi mostra como será o novo Panda
- Carlos Tavares garante que PSA e FCA não vão matar marcas
A plataforma CMP é atualmente utilizada no DS 3 Crossback, assim como nos Peugeot 208 e 2008 e no Opel Corsa. Já a arquitetura EMP2 é a base do Peugeot 3008, 5008, Citroën C5 Aircross, DS 7 Crossback e Opel Grandland.
O primeiro modelo da FCA a utilizar a plataforma CMP poderá vir a ser o Tonale, o SUV compacto que a Alfa Romeo pretende lançar nos próximos dois anos.
Em avaliação encontra-se a possibilidade da Fiat abandonar os segmentos dos modelos com vocação eminentemente urbana, como o 500 e o Panda. Fora do catálogo já está o Fiat 124 Spider, pick-up Fullback e Punto.
Deixe o seu comentário