A Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária (Afesp) considerou esta quinta-feira que a sinalização das estradas "está a piorar cada vez mais", apontando a sua "falta de conservação ou adequação".
Em comunicado, a Afesp avisa que "se nada for feito no próximo ano os resultados serão novamente piores".
O aviso surge um dia depois da divulgação do relatório relativo a 2018 da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que identificou 60 pontos negros nas estradas, mais dez face a 2017, sendo o IC19, que liga Lisboa a Sintra, a via mais perigosa do país.
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Segundo o mesmo relatório, 105 peões morreram nas estradas portuguesas em 2018, mais 14% do que em 2017, sendo que cerca de metade tinha mais de 65 anos.
Para a Afesp, "o sistema de sinalização" das estradas "nunca por nunca deve constituir um obstáculo perigoso por si mesmo, por falta de conservação ou adequação".
A associação refere, a título de exemplo, guardas metálicas e amortecedores de choques danificados e a falta de visibilidade das pinturas de sinalização no pavimento.
"É evidente que os condutores não podem ajustar a condução às circunstâncias das estradas e tomar em tempo útil as corretas decisões que possam minimizar riscos", alerta a Afesp.
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