Quando se produz alguns dos carros mais caros e desejados do planeta não se pode propriamente dar ao luxo de testar a sua segurança e resistência da mesma forma que um construtor “normal”. A verdade é que os fabricantes de hiperdesportivos estão obrigados aos mesmos testes de colisão que qualquer outro construtor. Com uma diferença: os estragos têm um custo...diferente!
"É realmente difícil ver como o carro está lentamente a ser destruído - martelando-o, apertando-o e atirando-o contra uma parede ... é doloroso, muito doloroso de ver", reconhece o responsável pelo departamento de segurança da Koenigsegg, David Tugas.
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Contudo, é algo que tem de ser feito e feito eficazmente. Digamos, por exemplo, que se um grande construtor precise de realizar 16 testes de colisão para uma berlina de 30 mil euros, podem colidir com 16 carros e perder apenas 400 mil euros no processo, enquanto para a Koenigsegg, 16 carros por ano de produção - é um custo de 30 milhões euros. Foi assim que criaram uma soluçao para a realização dos testes de colisão obrigatórios.
"É mais barato reconstruir e consertar e continuar a partir o mesmo carro", explica o fundador da empresa, Christian von Koenigsegg, que utiliza um único protótipo, que é reparado teste após teste, estrago após estrago. "Sai mais barato", diz Christian von Koenigsegg.
Veja como são feitos os testes de segurança e resistência:
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