A Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) adiou a quarta etapa do campeonato nacional de enduro, marcada para sexta-feira e sábado, na Lousã, devido à “escassez de combustível” provocada pela greve dos motoristas de matérias perigosas.
“Efetivamente, existe no nosso país uma rotura de combustível, o que afeta diretamente todo o desenrolar da prova. Julgamos assim que não estarão reunidas as condições mínimas para pilotos e meios de socorro se poderem deslocar para a quarta ronda do campeonato nacional de enduro”, lê-se no comunicado da FMP.
A comissão de enduro da FMP acrescenta que vai anunciar brevemente uma nova data para a quarta das seis etapas da competição.
A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
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Na terça-feira, gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, provocando o caos nas vias de trânsito.
A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou hoje que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas “praticamente” com a rede esgotada.
O primeiro-ministro, António Costa, admitiu hoje alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está “inteiramente assegurado” para aeroportos, forças de segurança e emergência.
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